Cláudio Pastro. O maior nome da arte sacra brasileira.

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Cláudio Pastro (1948-2016), é considerado o maior nome da arte sacra brasileira. Conhecido internacionalmente por trabalhos realizados em vários países. E dedicou-se exclusivamente à arte sacra por 40 anos. O artista Plástico era Paulistano e de uma família católica.

Era um grande pesquisador, e apoiava-se na experiência dos Padres e no rito oriental. Tinha o rigor de ir buscar origens e tradições tanto da própria fé quanto do povo brasileiro.

Algumas de suas obras, onde a D’falco Vitrais teve o privilégio de participação na criação dos Vitrais.

Cláudio Pastro considerava três grandes alicerces para sua obra:

A arte e a fé cristã:

Pastro participava das missas solenes no convento das Irmãzinhas da Assunção, onde exercitava a fé e era educado.

O monarquismo:

Foi nos Mosteiros Beneditinos de Solesmes, França, Mosteiro Beneditino da Anunciação e Mosteiro do Encontro, ambos em Curitiba e, especialmente no Mosteiro Nossa Senhora da Paz, em Itapecerica da Serra, São Paulo, que sua formação espiritual e litúrgica se consolidou.

Conheceu Madre Dorotéia Rondon Amarante que lhe indicou a leitura de Odo Casel, Aemiliana Löhr, Louis Boyer, Romano Guardini e outros mestres do Concílio Vaticano II.

O Concílio Ecumênico Vaticano II:  

O artista se considera fruto deste movimento que trouxe novos ares à Igreja. Com o lema “Uma volta às fontes” – Ad fonts (Doc. Perfectae Caritatis, n. 2 – 28/10/1965), o Cristo volta a tornar-se a presença e o centro da toda a Igreja e a Palavra era redescoberta e deveria questionar e plasmar a vida do cristão e da comunidade.

Na comunicação com alunos e seguidores, enfatizava o divórcio existente, na arte sacra atual, entre a forma e o conteúdo. Em seus livros publicados, buscou aprimorar temas que trouxeram à tona os conceitos de Imagem, Espaço, Arte e Beleza.

Cláudio Pastro foi oficializado em 2001, como o único artista a dar andamento nas obras internas da Basílica de Nossa Senhora Aparecida. Sendo assim, considerado ‘Michelangelo’ brasileiro.

Entre as suas obras estão o Guia Aparecida.

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Santuário Nacional de Aparecida, um dos maiores e mais belos templos católicos do mundo, pode ser apreciado neste livro sob o olhar do renomado fotógrafo brasileiro, Fabio Colombini. A Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em construção há mais de 50 anos, é fruto da manifestação teofânica na pequena imagem de barro, encontrada por pescadores no rio Paraíba do Sul, e de onde milagres e milagres, desde 1717, vêm reforçando a fé do povo brasileiro. A Basílica em si, providencialmente construída pela generosidade do povo católico, vai aos poucos se transformando num belo monumento, sinal da beleza da fé cristã e da nação que nasceu sob esse signo. Observamos nesta obra a arquitetura de Benedito Calixto de Jesus Neto e a arte das obras, painéis e vitrais de Cláudio Pastro.

E outras grandes Obras como o Livro Laranja, o Guia do Espaço Sagrado e Imagem do Inviável. Livros dos quais tivemos a honra de serem autografados e com a dedicatória do próprio Cláudio Pastro. 

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