Uma explosão de cores: Do papel para os vitrais

Como foram rabiscados os primeiros desenhos, formatos e significados litúrgicos na aquarela de cores do projeto dos vitrais da Igreja do Ressuscitado, que esta semana saíram dos rolos da imaginação, para se tornar realidade no processo de montagem e fixação do quebra cabeça de vidro, que juntos formarão uma explosão de cores enriquecendo o ambiente do interior do templo.

O processo

Segundo o diretor da D’ Falco Vitrais, Emerson Assis, que tem como trabalho de referência nacional os vitrais do Santuário de Aparecida em São Paulo, o processo completo da criação do vitral passa por várias etapas e detalhes iniciando pelo desenho, criação, fabricação do vitral (transforma a chapa de vidro em vitral) até chegar no processo de montagem. “A escolha da qualidade do vidro é também muito importante, neste caso foi escolhido o melhor na concepção de vitral”, disse Emerson.

O trabalho da implantação das primeiras esquadrias dos vitrais iniciou na lateral direita do altar principal da Igreja do Ressuscitado que Passou pela Cruz, na tonalidade azul, próximo a Capela da Mãe de Deus um dos quatro espaços que compõem o interior do templo. Segundo o diretor, contando com os quatro lados do projeto que receberão os vitrais, a Igreja em média terá em sua totalidade 60 tonalidades de cores. “Costumamos dizer que é um quebra-cabeça pois, além das diferenças de tonalidades de cores, há o processo de amplificação do projeto, separação de cores, corte, montagem, acabamento, para finalizar com as instalações”.

Após a fixação dos 379m² de vitrais, junto as estruturas metálicas que sustenta e faz a divisão das cores de acordo com o projeto arquitetônico, os vitrais receberão por cima deles uma proteção especial de vidros transparentes com laminado de 10mm, totalizando 37 quilos cada m².

“É sempre muito gratificante saber que fazemos parte da história de um templo”, afirmou Emerson Assis